O... amor?!

Eu tava com vontade de falar sobre coisas fofas e bonitas, de falar do amor, ou melhor, do lado lindo do amor. Quando você pode ter a pessoa amada com você, não necessariamente fisicamente, mas quando você sabe que o coração dela te pertence.

Quem me dera ter esse amor. O amor benéfico, o que liberta a alma e torna os sonhos mais doces, mais belos.
Mas por algum motivo que eu não sei explicar, parece que o único amor que me encontra é aquele amargo, doentio... aquela coisa obsessiva?! Aquele "amor" que te deixa manchado, que deixa uma marca do "obscuro" em você...
Esse é o único amor que parece me localizar, bom, isso se essa coisa pode ser chamada de amor. Eu mesma já cheguei a questionar minha sanidade, eu mesma já cheguei a questionar se o termo amor realmente pode ser empregado nesse caso e cheguei a conclusão, não, isso não é amor... não tem nada a ver com o amor.

Mas por outro lado, parece que tudo o que é relacionado a mim tem uma certa obsessão. Como se eu não conseguisse me relacionar com algo e não me obsecar por ela, como se isso fizesse parte da minha personalidade, da minha essência. Como se fosse minha sina, nunca conseguir algo saudavel. Ou talvez eu só seja muito pessimista com certas coisas e tenha que aprender a lidar com elas, e assim, ser uma pessoa normal.

© Aline Oliveira - 2010 ~Modificado